A segurança privada existe, historicamente, há muito tempo na proteção dos imperadores contra supostos invasores a seus castelos. O fato é que a necessidade de proteção existe desde que o primeiro homem das cavernas descobriu que tinha algo que valorizava, que era só dele e ele queria protegê-lo de seus vizinhos gananciosos. Desenhos de cavernas que, de acordo com especialistas, representam claramente indivíduos guardando objetos de valor, como gado e comunidades. , Isso não é surpreendente, considerando a natureza territorial dos seres humanos e a tendência histórica das tribos, nações e indivíduos de tomar o que queriam ou precisavam à força de seus vizinhos. Atualmente ,o serviço de segurança privada ,protege propriedades e pessoas.

Os primeiros registros históricos escritos vêm do Egito Antigo. Lá, os grandes faraós e seus oficiais da corte contrataram segurança privada para proteger a si próprio e a seus bens. O Faraó Ramsés II, em 1.300 AC, contratou privadamente guerreiros para complementar suas forças oficiais militares e policiais. EGITO, GRÉCIA e ROMA Já os gregos criaram um sistema sofisticado de segurança para proteção de funcionários públicos essenciais, assim como as vias públicas, a época que conduziam as grandes cidades e que infestadas por criminosos atacavam os viajantes.

Na Roma Antiga, onde os governantes e indivíduos ricos contratavam seguranças particulares para proteção. Por volta de 400 DC, durante a era bizantina, o imperador criou a Guarda Varangiana, uma força composta principalmente por soldados estrangeiros, para proteger a si mesmo e sua família. Os romanos também escreveram as ‘Doze Tábuas’, consideradas por muitos como o primeiro livro da lei, codificando regulamentos para as forças de segurança e aplicação da lei. Na Idade Média devido às guerras travadas com frequência no Ocidente e no Oriente não é surpreendente que guardas de segurança privados estivessem em alta demanda, tanto porque havia uma necessidade urgente de proteção quanto porque havia soldados altamente treinados e experientes. Os senhores da guerra e seus súditos ricos utilizavam cada vez mais as forças de segurança privada para proteger suas terras e posses. Curiosamente, no Japão, havia uma ordem semi religiosa de guerreiros com habilidades e métodos de lutas diferenciados conhecido como Samurai que muitas das vezes serviam como “agentes” de segurança privada.


IDADE MÉDIA

Em 1214 DC, o rei João da Inglaterra foi forçado, após uma guerra com seus
vassalos reais, a assinar a Magna Carta, uma declaração dos direitos dos homens livres perante a lei. Isso abriu o caminho para o Estatuto de Winchester em 1285 DC, que entre outras coisas codificou os regulamentos de segurança para cidades e vilas. Também exigia que as cidades tivessem portões que deveriam ser vigiados e fechados à noite, e que vigias noturnas e patrulhas fossem formadas para proteger a aldeia. Em 1748 Henry Fielding (magistrado) realizou a proposição de criação de uma força profissional de guardas de segurança. A América seguiu o exemplo e em 1850, a famosa empresa de segurança privada Pinkerton foi formada, seguida logo depois por Brinks e Wells Fargo. Henry Ford foi o pioneiro no uso de segurança privada para proteger suas fábricas e a idéia cresceu.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo dos EUA usou segurança privada para proteger setores vitais. Podemos considerar que o surgimento do conceito de segurança privada floresceu desses eventos.

Hoje, há inúmeros estudos sobre a área de segurança. Os estudos realizados por Michael Foucault são bem instigantes. Vale à pena ler. Até breve…
Autoria
Rosemery Carvalho de Oliveira
Pedagoga

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